terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A INDONÉSIA EXECUTARÁ MAIS UM BRASILEIRO - POR EDUARDO ANTONIO GOSSON

COMBATE ÀS TREVAS – 40 
Por Eduardo Gosson(*) 

 INDONÉSIA EXECUTARÁ MAIS UM BRASILEIRO 

 “Eu me emocionei quando eu vi essa mensagem. Minhas lágrimas caindo de tristeza. Descanse em paz meu pai que eu tanto amo." Hulimase Maria Rodrigues Gosson, filha de Fausto Gosson, 09 anos de idade, em 10.02.2015, ao ler o poema FAUSTO - II

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 A Indonésia tem mostrado ao mundo a seriedade de suas leis penais. Traficante lá vai para debaixo do chão. Aqui, ao abordar o problema na coluna que mantenho na INTERNET com o título COMBATE ÀS TREVAS, colecionei muitos desafetos. Veja o que pensam alguns intelectuais “progressistas”, defensores dos direitos humanos. Para o potiguar Marcos Silva, professor da USP, em comentário no Facebook: “ Compreendo e respeito sua dor de pai. Sou totalmente contra o lema sobre lugar de traficante é debaixo do chão, que é fora da lei em qualquer governo de qualquer partido sob a constituição em vigor no Brasil. Tráfico é crime, lugar de traficante é na prisão. Traficante é fora da lei. Quem mata traficante é fora da lei. Sem lei, é barbárie, nazismo e guetos. O ensino de Direito foi inaugurado no Brasil, em Olinda e São Paulo, ainda que tardiamente, em 1827” Ora, o sistema penitenciário brasileiro não garante que nós, cidadãos, estejamos seguros. O traficante que matou meu filho de overdose do pó da morte (cocaína) subornou um agente penitenciário para facilitar a entrada de um celular. De dentro da prisão, comandava os seus negócios até ser morto faz uns quinze dias por outro rival. Fernandinho beira-mar a cada seis meses é transferido de um estado para outro porque não temos prisões seguras. O custo é alto uma vez que é mobilizado agentes, combustível, entre outras medidas. Não advogo o cidadão sair matando por aí. Essa missão cabe ao Estado, após o devido processo legal. O que foi executado no começo do ano - Marco Archer- teve 10 anos para se defender. Todas as garantias constitucionais foram-lhe asseguradas Autoridades da Indonésia informaram que oito condenados à morte por tráfico de drogas, dentre eles o brasileiro Rodrigo Gularte, serão transferidos para uma prisão numa ilha, onde serão executados, apesar dos apelos internacionais. Dentre os condenados estão também os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, além de homens da Indonésia, França, Gana e Nigéria e de uma mulher filipina. Segundo o governo indonésio, todos já esgotaram as opções legais e serão levados de suas celas na ilha de Bali para a prisão insular de Nusa Kambangan, ainda nesta semana. A data das execuções não foi anunciada. Os condenados serão executados por pelotões de fuzilamento e serão alvejados em pares. Especialistas em direitos humanos expressaram suas preocupações em relatórios que indicam que o julgamento de alguns dos réus não atendeu padrões internacionais de imparcialidade. A Autoridades da Indonésia informaram que oito condenados à morte por tráfico de drogas, dentre eles o brasileiros Rodrigo Gularte, serão transferidos para uma prisão numa ilha, onde serão executados, apesar dos apelos internacionais. Dentre os condenados estão também os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, além de homens da Indonésia, França, Gana e Nigéria e de uma mulher filipina. Segundo o governo indonésio, todos já esgotaram as opções legais e serão levados de suas celas na ilha de Bali para a prisão insular de Nusa Kambangan, ainda nesta semana.Governo do Brasil pede que brasileiro condenado à morte na Indonésia seja hospitalizado A data das execuções não foi anunciada. Os condenados serão executados por pelotões de fuzilamento e serão alvejados em pares. Especialistas em direitos humanos expressaram suas preocupações em relatórios que indicam que o julgamento de alguns dos réus não atendeu padrões internacionais de imparcialidade.


. (*) Escritor, presidiu a UBE-RN de 2008-2013

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