sábado, 31 de maio de 2014

CRÔNICA DA SAUDADE – III POR EDUARDO GSSO


 
EDUARDO GOSSON 

Hoje, 01 de junho, faz 55 anos que faço parte deste mundo. Nasci na Maternidade Januário Cicco, às 7h 20m, com 2,7 quilos e setecentas gramas. Praticamente, um galeto. Nesta primeira infância sofri de um problema intestinal, que o meu médico Dr. Wilson Ramalho, diagnosticou como gastroenterite, uma pequena inflamação nos intestinos. Meus filhos FAUSTO E THIAGO (gêmeos univitelinos) nasceram com o mesmo problema, só que mais acentuado daí que, quase tudo que comiam ,não fazia digestão, não virava bolo fecal. Faço essas breves considerações porque “no tempo não havia horas”, só a eternidade como testemunha. E lá se vão 22 anos presenciando as coisas boas e más da vida. Nessa data juntávamos a família e íamos todos para o Farol Bar aproveitar os prazeres da carne: picanha e outras iguarias. Revendo os álbuns de família revejo os enteados Pedro Neto (04 anos), Maria Lorena (06 anos) e os filhos Thiago e Fausto (08 anos). E aperta uma saudade imensa, principalmente porque falta um – FAUSTO que resolveu antecipar a volta para o Pai Celestial. Diz o Poeta português FERNANDO PESSOA: “ah! Sozinho na beira do cais nesta manhã de verão: toda saudade é um cais de pedra”. Também participavam as tias Jamyles e Hulimase (eternas mães, avós e bisavós) e avó Regina, sempre bem arrumada e cheirando a perfume francês”. Pronta para fazer negócio: para ela tudo tinha valor de troca, de uso. E as atividades comerciais deixavam-na feliz. Hoje a Terra ficou mais pobre com a sua partida e o Céu ganhou novas cores. Eu não sabia que doía tanto!

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