segunda-feira, 29 de julho de 2013

DOIS POEMAS DE HORÁCIO PAIVA.

HORÁCIO PAIVA
PAPA FRANCISCO

DEUS NÃO ESTÁ FORA
Horácio Paiva



Deus não está fora
não saiu a passeio

A linguagem de Deus se espalha

Há quem fale com os pássaros
e com os peixes
como Francisco e Antônio

Há quem fale com as pedras
e mesmo com o deserto
mas isto só os iluminados
como os velhos eremitas

E no pão consagrado
Deus está presente

À porta de sua casa


******************************************************************************


FÁTIMA
Horácio Paiva

Na penumbra de meu quarto
rezo o terço.

Seis horas -
o vento descansa nas árvores.

E procuro uma azinheira
onde possa ver teu rosto,
Senhora.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

OS OLHOS DA INFÂNCIA ETERNIZAM AS COISAS. NELA, O POÇO ONDE CAVAMOS AS MELHORES RECORDAÇÕES. NATI CORTEZ TRAZ NO SEU LIVRO "O MARIBONDO AMOROSO", A POESIA QUE A INFÂNCIA IMPRIMIU EM SUA ALMA! VIVAS AO DIA DO ESCRITOR!

O AZUL LUMINOSO DA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LETRAS.
A MESA DE HONRA AINDA EM COMPOSIÇÃO POR MIM,  MESTRE DO CERIMONIAL.
OS FILHOS DE NATI CORTEZ: LUIZ GONZAGA, FRANCISCO CORTEZ E O NETO PAULO ALFREDO.
ESCRITORAS EM CONFRATERNIZAÇÃO AO DIA 25 - NEIDINHA MOURA E SUZANA GALVÃO
HÉLIO GOMES, ROSA REGIS, SUZANA GALVÃO, GERALDA EFIGÊNIA, EDUARDO GOSSON, IVAM PINHEIRO E CARLOS GOMES COM O SEU MARIBONDO: O NETO!
LÚCIA HELENA PRESIDINDO O CERIMONIAL
FRANCISCO CORTEZ, EMOCIONADO, EM BREVE DEPOIMENTO SOBRE SUA MÃE, NATI CORTEZ.
PRESENÇAS ANTES DA SOLENIDADE
O ABRAÇO CARINHOSO DE MINHA QUERIDA CONFREIRA - JANIA SOUZA.
GERALDA EFIGÊNIA RECEBE O AUTÓGRAFO DE LUIZ GONZAGA CORTEZ
NEIDINHA E ANNA, ESTA ÚLTIMA NÃO PARTICIPOU DA SOLENIDADE, ENTROU PARA O ABRAÇO EM EDUARDO GOSSON E FAMILIARES DE NATI CORTEZ, POR OUTRO COMPROMISSOASSUMIDO.
LÚCIA HELENA E NEIDINHA
ESCRITORES E THEREZA ROSSO GOMES
HÉLIO GOMES, ROSA REGIS, SUZANA GALVÃO, GERALDA EFIGÊNIA, EDUARDO GOSSON, IVAM PINHEIRO, CARLOS GOMES E O NETINHO.
O RICO DEPOIMENTO DO PRESIDENTE DA UBE SOBRE A HOMENAGEADA E SUAS OBRAS. ELE ORGANIZOU TUDO, OS FAMILIARES JÁ ENCONTRARAM A SOLENIDADE PRONTA E O DIA DA POESIA, EM 25-07, FOI UM MOMENTO ILUMINADO E FESTIVO, COM UM "MARIBONDO AMOROSO" CRIADO POR NATI CORTEZ, LIVRO PREFACIADO POR CARLOS GOMES, ORELHAS, POR CARLOS GOMES.
A MESA DE HONRA COMPOSTA PELO PRESIDENTE DA UBE/RN, PELA PRESIDENTE DA ACADEMIA NORTE-RIO-GRANDENSE DE LITERATURA DE CORDEL, PELO ESCRITOR ROBERTO LIMA DE SOUZA, PELOS FAMILIARES DA HOMENAGEADA (03), FALTANDO DIÓGENES DA CUNHA LIMA, PRESIDENTE DA CASA, QUE, PELO AVANÇADO DA HORA E TENDO QUE CUMPRIR MAIS DOIS COMPROMISSOS, NÃO ALCANÇOU A SOLENIDADE.
FRANCISCO CORTEZ E SUAS PALAVRAS DE GRATIDÃO FILIAL
FILHOS DA HOMENAGEADA
GERALDA EFIGÊNIA E SUZANA GALVÃO
DIÓGENES E NEIDINHA
EDUARDO GOSSON, PRESIDENTE DA MESA, ANTES DE INICIAR A SESSÃO
PAULO ALFRED CORTEZ EM SUA BRILHANTE DECLAMAÇÃO DE UM RICO POEMA DA AVÓ - NATI CORTEZ
GALERIA DE FOTOS DA ANL
DIÓGENES DA CUNHA LIMA - PRESIDENTE
MANOEL RODRIGUES DE MELO 
DOM NIVALDO MONTE 
ONOFRE LOPES DA SILVA 
AMÉRICO DE OLIVEIRA COSTA 
AUTÓGRAFOS 
O CONFRADE CARLOS GOMES BATENDO UMA FOTO MINHA NA TRIBUNA

sexta-feira, 19 de julho de 2013

POEMAS DAS LAMENTAÇÕES: V E VI - EDUARDO ANTONIO GOSSON.

EDUARDO GOSSON

DAS LAMENTAÇÕES – V 

 Senhor, Conservai o sorriso Das crianças 
 Tu disseste: - “Delas é o Reino dos Céus”

 DAS LAMENTAÇÕES – VI 
 Senhor, Protegei os poetas 
 Eles constroem palavras – 
 Orgasmos espirituais!

terça-feira, 16 de julho de 2013

SEMPRE DOMINGO - POEMA DE HORÁCIO PAIVA.

HORÁCIO PAIVA

SEMPRE DOMINGO

 o domingo estende uma toalha branca 
 e põe a sua mesa
 com flores vinho e frutos do mar 
 já quase esquecido que houve um sábado 

 mas ao meio-dia o sábado acorda
com suas contas a pagar
 receios vãos
 nebulosas inquietantes

 ao meio-dia do domingo o sábado acorda

 entorna o vinho então sossegado 
 e o despede 

 pelo menos momentaneamente
 pois logo o domingo reage
 
e afeito a vencer desafios milenares 
 aos poucos afasta as ilusões daninhas
 e restaura a paz

 (Horácio Paiva)

segunda-feira, 15 de julho de 2013

COMBATE ÀS TREVAS – VII REPERCUSSÃO NAS MÍDIAS - EDUARDO ANTONIO GOSSON

EDUARDO ANTÔNIO GOSSON


 Por Eduardo Gosson 

 "Senhor Presidente da UBE/RN, O seu Artigo "Combate às Trevas", fazendo oportunas e fundamentadas considerações sobre a Questão das Drogas merece os aplausos de todo homem de bem, de todo Cidadão que pensa e sabe pensar a serviço do bem comum. Efetivas providências precisam ser tomadas pelo Poder Público, através dos nossos Governantes, a fim de que uma solução, em curto prazo, possa ser encontrada. Parabéns"!

Francisco Campelo/Presidente do CNR/RJ - Centro Norte-Rio-Grandense do Rio de Janeiro (E-MAIL, 05.05.2013

 Comentários do professor da USP Marcos Silva - I:
" Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite - sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela. (In SUBSTANTIVO PLURAL, 06.05.2013) 

 "Caro amigo: Tenho carinho, admiração e respeito por você. Sei que suas falas são honestas, sofridas, sérias. Nossas discordâncias jamais significarão nenhuma diminuição da imagem elevada que tenho de você". Abraços: Marcos Silva (06.05.2013) 

 Comentários do professor Marcos Silva - II 6 de maio de 2013 

"Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite - sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela."

         Comentários do Prof. Marcos Silva-III: 

"Eduardo aponta graves problemas nas instituições dedicadas a dependentes químicos. Orientei uma pesquisa (feita por Nelson Tomelin Jr.) sobre idosos internados em instituições psiquiátricas, panorama semelhante ao que Eduardo descreve. Dependentes químicos encontram nas drogas prazer e poder - o que todo mundo deseja sem necessariamente usar tais drogas. O complicado é depender daquelas produtos (e daqueles fornecedores) para obter esses objetos de desejo. Em correspondência pessoal para Eduardo, recomendei a leitura do texto de Alba Zaluar, incluído no último volume da série "História da vida privada no Brasil", sobre violência e tráfico. Sugiro o texto para todos. Nele, o tráfico de drogas é apresentado em associação com tráfico de armas, altas finanças e - Caro Eduardo, Ótima redação! No nosso estado, e em especial na nossa cidade, não existe sequer tratamento privado para esse mal. Burros os empresários que não investem e irresponsável o poder publico. E assim várias vitimas dessa sociedade egoísta vão perdendo suas esperanças e vidas. Abraço Diego Gosson (E-mail 10.05.2013) 

COMBATE ÀS TREVAS - VII REPERCURSSÃO NAS MÍDIAS.  


 "Senhor Presidente da UBE/RN, O seu Artigo "Combate às Trevas", fazendo oportunas e fundamentadas considerações sobre a Questão das Drogas merece os aplausos de todo homem de bem, de todo Cidadão que pensa e sabe pensar a serviço do bem comum. Efetivas providências precisam ser tomadas pelo Poder Público, através dos nossos Governantes, a fim de que uma solução, em curto prazo, possa ser encontrada. Parabéns! Francisco Campelo/Presidente do CNR/RJ - Centro Norte-Rio-Grandense do Rio de Janeiro (E-MAIL, 05.05.2013) "

"Comentários do professor da USP Marcos Silva - I: Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite - sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela.
 (In SUBSTANTIVO PLURAL, 06.05.2013) 

 "Caro amigo: Tenho carinho, admiração e respeito por você. Sei que suas falas são honestas, sofridas, sérias. Nossas discordâncias jamais significarão nenhuma diminuição da imagem elevada que tenho de você"
 Abraços: Marcos Silva (06.05.2013)

 Comentários do professor Marcos Silva - II 6 de maio de 2013 Prezado Eduardo: Um grande abraço. Fui jovem numa época em que diferentes drogas eram idealizadas: álcool, tabaco, maconha, lsd, cocaína. Muitos amigos meus se tornaram dependentes de uma ou mais dessas drogas, um deles morreu de overdose. Experimentei uma ou outra, achei e acho sem graça, consumo álcool em pequena quantidade, prefiro viver a seco mesmo. As drogas existem porque o cotidiano é insatisfatório. Dá para enfrentar essa insatisfação sem elas. Possivelmente, essa é uma questão metafísica. É absurdo o que ocorreu com a massificação de tal consumo: se vc tiver dinheiro suficiente, compra e usa qualquer droga até sem saber como a usará. Em meu entendimento, criminalizar e proibir não resolveram nem resolverão o problema. Considero fundamental deixar claro para todos que é possível viver sem usar essas drogas ou usar essas drogas com um mínimo controle. E que é necessário cultivar o valor de estar vivo, ensinar e aprender que vale a pena estar vivo, fazer o que a vida nos permite – sonhar, pensar, amar. Possivelmente, os usuários querem exatamente a aventura da perda do controle, roleta russa sem revólver. E há um sentimento generalizado de desprezo pela vida dos outros e pela vida de si mesmo. Não é problema pessoal, não é problema familiar, é problema de uma sociedade péssima. Temos vontade e tesão para mudar essa sociedade? A opção é deixar rolar, esperando a morte chegar. Minha opção é pela vida, que acabará mas será desfrutada até à última parcela. o Comentários do Prof. Marcos Silva-III: Eduardo aponta graves problemas nas instituições dedicadas a dependentes químicos. Orientei uma pesquisa (feita por Nelson Tomelin Jr.) sobre idosos internados em instituições psiquiátricas, panorama semelhante ao que Eduardo descreve. Dependentes químicos encontram nas drogas prazer e poder - o que todo mundo deseja sem necessariamente usar tais drogas. O complicado é depender daquelas produtos (e daqueles fornecedores) para obter esses objetos de desejo. Em correspondência pessoal para Eduardo, recomendei a leitura do texto de Alba Zaluar, incluído no último volume da série "História da vida privada no Brasil", sobre violência e tráfico. Sugiro o texto para todos. Nele, o tráfico de drogas é apresentado em associação com tráfico de armas, altas finanças e - Caro Eduardo, Ótima redação! No nosso estado, e em especial na nossa cidade, não existe sequer tratamento privado para esse mal. Burros os empresários que não investem e irresponsável o poder publico. E assim várias vitimas dessa sociedade egoísta vão perdendo suas esperanças e vidas. Abraço Diego Gosson (E-mail 10.05.2013)

domingo, 14 de julho de 2013

P O R T A R I A N° 01/2013-UBE/RN (UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES - SECÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE).

EDUARDO ANTONIO GOSSON - PRESIDENTE

P O R T A R I A N° 01/2013-UBE/RN 

 O Presidente da Diretoria Executiva da UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RIO GRANDE DO NORTE – UBE/RN, no uso das atribuições legais conferidas pelo seu Estatuto, considerando a aproximação do término do mandato dos atuais Dirigentes da Instituição, R E S O L V E: 

 DESIGNAR os sócios no final nominados, para compor a COMISSÃO ELEITORAL responsável pela realização do pleito dos Membros da Diretoria Executiva, Conselhos Consultivo e Fiscal para o biênio 2014-2015, a ter lugar no dia 13 de novembro de 2013, na sede provisória da Instituição sita à Rua Mipibu,433, Cidade Alta, Natal-RN, das 10 às 17 horas, cujas normas editalícias serão publicadas, para os fins de direito: Horácio de Paiva Oliveira; George Antonio de Oliveira Veras e Paulo Jorge Dumaresk. 

 PUBLIQUE-SE. CUMPRA-SE.
 Natal, 12 de julho de 2013

 EDUARDO ANTONIO GOSSON
 Presidente da UBE/RN

quinta-feira, 11 de julho de 2013

POEMAS DAS LAMENTAÇÕES III E IV - AUTORIA DE EDUARDO ANTONIO GOSSON.

EDUARDO ANTONIO GOSSON

DAS LAMENTAÇÕES – III

Senhor, 
 Tu que criaste 
O homem 
 À tua imagem 
 E semelhança 
 Afasta de mim
 Este cálice


 DAS LAMENTAÇÕES – IV 

Senhor, 
 Afasta de mim
 A tristeza

 Fui feito
 Para compartilhar 
 A tua alegria

domingo, 7 de julho de 2013

POEMAS DAS LAMENTAÇÕES - AUTORIA DE EDUARDO ANTONIO GOSSON.

EDUARDO ANTONIO GOSSON

DAS LAMENTAÇÕES – I 

 Por que te afliges, Raquel? 
 Basta de lamentação. 
 Em Belém já nasceu 
 O Salvador
 Jesus


DAS LAMENTAÇÕES - II

 Senhor, 
 Amanuelaram o mundo
 Como previu o poeta
 José Bezerra Gomes

 Senhor,
 Compadecei
 De nós

sábado, 6 de julho de 2013

A ACADEMIA BRASILIEIRA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONVIDA PARA A SOLENIDADE DE POSSE DE NOVOS ACADÊMICOS, EM 12-07- 2013, NA ANL.


C O N V I T E DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EM 12-07-2013.
 
TOMISLAV FEMINCK TOMARÁ POSSE NA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TOMISLAV R. FEMENICK 

 Mestre em Economia, pela PUC/SP, com extensão em Sociologia e História; pós-graduado em Economia Aplicada para Executivos, pela FGV/SP e Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Cidade de São Paulo. É Professor universitário, Auditor, Consultor e Perito Contábil e Especialista em Avaliação de Sociedades Empresárias. Membro da Academia Norte-rio-grandense de Ciências Contábeis e do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. É autor, com cerca de 40 obras e seus livros são adotados por importantes universidades brasileiras e, também, estão nas prateleiras das bibliotecas das mais importantes instituições de ensino da América do Norte e da Europa. Suas obras estão em Harvard, Princeton, Stanford, Cornell, Berkeley, Washington University, Brown University, University of Illinois, Indiana University, University of Delaware, na Univervid Complutense de Madrid e na Universidade de Coimbra. Publica regularmente artigos em revistas acadêmicas e literárias. Como jornalista atuou em vários órgãos de imprensa do país. Como articulista, ainda colabora em diversos órgãos da imprensa nacional. Seus principais livros: Controladoria e auditoria de estoques: para negócios globalizados. Curitiba: Juruá, 2011 Contabilidade avançada e dinâmica gerencial: para negócios globalizados. Curitiba: Juruá, 2011 Uma prosa para Rosecleide. Jundiai-SP: Paco Editorial, 2011. Conexões E Reflexões Sobre Economia. Jundiai-SP: Paco Editorial, 2011. Economia aplicada à administração. São Paulo: Top S, 2009. Padre Mota. Natal: Fundação José Augusto, 2007. Fundamentos, métodos e práticas do orçamento empresarial. São Paulo/Natal: Ipep, 2006. Auditoria de estoques. Natal: Farn, 2005. Os escravos: da escravidão antiga à escravidão moderna. São Paulo: CenaUn, 2003. Os “herdeiros” de Deus: a aventura dos descobrimentos e os negócios da colonização. São Paulo: CenaUn, 2000. Turismo no Alto-Médio Tietê (Coautoria). São Paulo: Sebrae; Salto: Inder, 2000. Brasil na crise global (Organizador). 4ª reimpressão. São Paulo: CenaUn, 2003. Ensaios de Economia. São Paulo: CenaUn, 1998. Para Aprender Economia. 2ª ed. 6ª reimpressão. São Paulo: CenaUn, 2003. Sistemas de custo para hotéis (Organizador). 3ª ed. 10ª reimpressão. São Paulo: CenaUn, 2003. Depoimentos sobre Tomislav R. Femenick Guido Mantega, ex-professor do curso de Mestrado em Economia Política da PUC/SP, ex-ministro do Planejamento e Ministro da Fazenda dos governos Lula e Dilma, sobre a monografia “Visões feudais nos pensadores da economia política brasileira”: “Muito bom. O trabalho está bom e reflete um esforço de pesquisa que merece ser continuado”. Paul Singer, ex-professor do curso de Mestrado em Economia Política da PUC/SP, da USP e Unicamp, sobre a monografia “Kayns-Kalecki: uma abordagem comparativa”: “Trabalho notável pela ampla pesquisa bibliográfica”. Francisco de Oliveira, ex-professor de PUC/SP, da USP e Unicamp: “Fui seu orientador na tese de mestrado, na PUC/SP e já então me impressionavam sua tenacidade e a abrangência de suas leituras. De que não há dúvida é do benefício que se tira do esforço desse descendente de croata e nordestina de Mossoró. Etnias (?) ou simplesmente culturas de sobrevivência difícil ao longo da história, agravadas na modernidade globalizada. Num certo dia incerto, um imigrante croata chegou e encontrou uma moça da terra de Mossoró. Gostaram-se. O Estado Novo depois os perseguiu porque na brutalidade ignorante do “estado de exceção” o estrangeiro é sempre suspeito. Tomislav conheceu com os pais o campo de concentração, na estúpida versão brasileiro-getulista, um dos episódios mais sinistros de nossa história, abafado primeiro pelo DIP getulista e depois engavetado pelos estudiosos da história brasileira. Entende-se por que ele gosta tanto de história…” Hilário Franco, professor e autor de vários livros: “Tomislav escreve fácil sobre temas dificeis. Sua escrita é concisa, direta, sem acessórios, porém completa”. Vicente Serjo: “Os contos de Tomislav Femenick são pequenas histórias que ele soube contar aos seus leitores. Nascidas daqueles temas da vida besta de que falava Mário de Andrade, porque retiradas do dia a dia. Nada há que não seja profundamente humano porque humanas são as criaturas dessas histórias. E tão verdadeiras que se entregam ao leitor com suas virtudes e vícios, afinal ninguém sopra vida em criaturas sem antes tê-las conhecido em algum lugar. É como se o ficcionista tivesse a capacidade de operar o milagre da transcendência. Afinal, é um criador e, por ser assim, pode também dispor do mundo e das criaturas que ele criou. Nada escapa, nem o detalhe mais comum, ao olho perscrutador de Tomislav Femenick, esse contador de histórias. Seu estilo de narrativa beira a displicência de tão aparentemente banal no jeito de dizer, e onde nem sempre é fácil perceber que tudo faz parte de uma arquitetura consciente que embrulha de simplicidade a riqueza comum das contradições humanas. Tomislav sabe levar o leitor a desconfiar que exista algo de comum entre o dia do funcionário público e a renúncia do Deus brasileiro que inventamos como se fosse um amuleto. E faz as lembranças tomarem corpo nas arandelas da fumaça de um cigarro Gilda. E um traço parece marcar mais profundamente o mundo que Tomislav criou: seu gosto apurado pelas histórias policiais, ricas de personagens rabugentos, com nomes que estranhamente falsificam a vida ou são feitos de surpreendente oralidade, como no caso de Carlinhos 33, que tem nome de bandido, mas é a vítima de cartas anônimas. Tomislav sabe que a transgressão é um dos traços mais humanos no crime, onde tudo se eterniza no criminoso para não morrer com a vítima. Por isso o autor nos leva a não esquecer a vida. Cada história é um aviso. Ora que se deve desconfiar da virtude; ora do amor ou e da fé, da verdade e do pecado. Cada história é um caco de um vitral poliédrico que embora multifacetado nos seus reflexos, acaba formando a imagem do ser humano. Com todas as suas contradições. Entre a riqueza das suas angústias e a miséria dos seus remorsos”.

terça-feira, 2 de julho de 2013

OS NOMES DAS COISAS E DO HUMANO - POR LIVIO OLIVEIRA - TRIBUNA DO NORTE, 02-O7-2013.


LIVIO OLIVEIRA

Todos os dias, antes das cinco, abro bem as janelas do meu quarto e fico ouvindo, mesmo que em meio a um sono residual, a algaravia fantástica dos pássaros que vêm brincar e saudar o sol derramado na praça em frente ao meu prédio. É o momento em que me alimento das mais puras esperanças, imaginando uma jornada profícua, mesmo que dura. Satisfatória, mesmo que difícil. Aqueles pássaros cantarolando valem muito mais que dezenas de caixas de antidepressivos ou centenas de páginas dos chamados livros de auto-ajuda. Recomendo, portanto. Fortemente. Em meio àquele turbilhão de sons doces dos pássaros ocorre que me bate, de repente, uma grande inveja. Tenho inveja de um amigo meu, um compadre de velhos e muitos bons tempos, que sabe os nomes de todos os pássaros e reconhece os seus cantares. E tem mais: esse meu parceiro das antigas e das contemporâneas sabe, como ninguém sabe, os nomes de todas as árvores nordestinas. Reconhece todas pela folhagem, pelas cores, pelas formas das raízes, pelos movimentos pendulares e balançantes diante dos ventos natalenses. O meu amigo é um sábio. E eu invejo os sábios. Não me envergonho por isso. Antes tenho orgulho. A minha imagem sentimental e a minha inveja crescem porque o meu amigo também toca violão. Nunca aprendi a tocar um instrumento musical. Esse, um dos meus maiores complexos, sofrimento mesmo. Só faço uns barulhos estridentes numas gaitas. Alguém disse que me ensinaria e nunca ensinou. Ainda bem que o meu filho Bruno toca maravilhosamente bem. E já conhece os Beatles. Fomos até a um show de Paul McCartney, algo inesquecível numa relação pai-e-filho. Acho que Carolina também tem a musicalidade nas veias, claro. Só fico triste porque não está mais no Balé. Mas, fazer o quê? Adolescentes sempre querem e fazem sempre novas e surpreendentes escolhas. E dou força e dou fé. Voltando ao meu compadre, relembro que também sabe cozinhar. São poucos os homens que conheço que sabem cozinhar. E ele faz um peixe maravilhoso. Busca lá no Canto do Mangue, trata, salga, tempera e shhhhh...a frigideira chia com aquele perfume maravilhoso infestando e “enfestando” os ares dos sábados cervejeiros. E o meu amigo sabe os nomes dos peixes. Puxa vida! Poderia ele minimizar a minha inveja? Não. Ele não é o responsável por isso diretamente. Ou melhor, é que talvez nem saiba que o invejo. E muito. Por isso eu vivo o homenageando. Em minha memória e em meu coração. O meu amigo velho é bom demais. É gente. Humano e muito. Demasiado. E isso só nos traz felicidade e a todos que compartilham de um bom papo com ele, filosofando generosamente no balanço da rede, trazendo de volta os tempos de outrora, fazendo planos de poesia. Minha mulher também é fã desse meu amigo, que esteve e está presente em várias situações de nossas vidas, boas ou ruins. Sempre presente. E toda vez que ouço um cantor antigo, um cantor de Bolero, um cantor de Tango, ouço o meu amigo, que expressivamente canta as melhores canções. O meu amigo também canta, é verdade. E sabe os nomes de todas as músicas. O meu amigo é feliz e me traz as melhores referências. E o motivo é um só: ele sabe os nomes das coisas, dos animais, das árvores e das gentes. Porque é integralmente gente, até o último fio de seus bigodes. Humano é o meu amigo. E jamais deixará de ser.


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