quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

CARTAS DE COTOVELO 2013.3 - POR CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES.


O turismo de praia é uma das opções indicadas para as cidades litorâneas, como meio de permitir rentabilidade na atividade em cada Município. Para tanto, torna-se necessário, no mínimo, que sejam oferecidos equipamentos urbanos básicos, como segurança, saúde, limpeza pública e comunicabilidade com as autoridades, quando da necessidade de alguma providência. Estamos vivendo os primeiros dias dos novos dirigentes municipais, seja no âmbito do Executivo, quanto do Legislativo e deles a população anseia por soluções inadiáveis para problemas crônicos das cidades. Em Natal, particularmente, estamos vendo o Prefeito agindo providencialmente para restituir à capital potiguar a atração turística tão decantada na mídia nacional e internacional, embora no campo dos edis, ainda prevaleça a disputa de salas para instalação dos seus gabinetes e a criação de novos cargos comissionados, enquanto a cidade espera que saiam do casulo e vereiem pela urbe pontuando seus problemas e providenciando as soluções. Há exceções, obviamente! Na praia de Cotovelo, pertencente ao Município de Parnamirim, parece que ainda está na ressaca das festas de final de ano velho e entrada de ano novo, pois a sua orla apresenta o indesejável lixo que afasta os turistas e mesmo os usuários que a procuram. Muito resto de coco, plásticos em profusão e outras coisas mais, com resultado negativo já constatado com a morte de duas tartarugas engasgadas com a sujeira levado pelo refluxo da maré. A propósito, lembro-me de uma velha composição do querido Dosinho, conhecida como “Ponta Negra”, no trecho desses versos: Os seus coqueiros que crescem bastante Querendo o céu alcançar, Mas os seus frutos que descem constantes, Querendo ficar com o mar... Os frutos de agora não são dos coqueiros românticos que embelezavam a orla marítima da cidade, mas os comercializados sem escrúpulos, para consumo dos praianos, sem que haja uma advertência para o despejo dos dejetos, com penalidades para uns e outros, sob a providência de cassação da licença para esse tipo de comércio. Aliás, o próprio cidadão deveria estar consciente desse dever ecológico, embora tal aconteça em exemplos de poucos ou de raras entidades privadas, como recentemente foi exemplo o pessoal do Aéro Clube de Natal. Alô, alô, Senhores e Senhoras Vereadores, as cidades litorâneas aguardam suas visitas para a constatação dos problemas e ações de reparação, mantendo íntegra a atração aos daqui e alhures.

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