terça-feira, 31 de janeiro de 2012

RESOLUÇÃO N° 01/2012 DA UBE/RN - UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RN.


RESOLUÇÃO N° 01/2012
UNIÃO BRASILEIRAS DE ESCRITORES DO RIO GRANDE DO NORTE - UBE/RN

RESOLUÇÃO N° 01/2012

Institui Coleções para o Plano Editorial Semestral da UBE/RN, e dá outras providências.

A Diretoria Executiva da UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RIO GRANDE DO NORTE - UBE/RN, no uso das atribuições que lhe confere o parágrafo único do art. 36 do Estatuto, em conseqüência da necessidade de normatizar os trabalhos para o Plano Editorial Semestral da UBE/RN,

R E S O L V E:

Art. 1°. Ficam instituídas dentro do Plano Editorial da UBE/RN, como atividade cultural permanente, de âmbito estadual e periodicidade semestral sucessiva ,04 (quatro) Coleções de estilos literários, com denominações em homenagens a escritores que se notabilizaram nos respectivos ramos:
I – Coleção Antônio Pinto de Medeiros, no segmento “poesia”;
II – Coleção Eulício Farias de Lacerda, no segmento “romance/novela”;
III – Coleção Enélio Lima Petrovich, no segmento “ensaio/história”; e
IV – Coleção Bartolomeu Correia de Melo, no segmento “conto/crônica”.
Art. 2°. O Regulamento das Coleções ora criadas discriminará as condições de participação e seleção dos trabalhos, adotando, em princípio, os seguintes pressupostos:
a) os concorrentes devem ser brasileiros, potiguares ou residentes no Estado do Rio Grande do Norte, que tenham se destacado, comprovadamente, pela intervenção em eventos culturais ou publicação de trabalhos em livros ou equivalentes ou na imprensa local;
b) para a edição de cada Coleção será indicado o tipo de compensação autoral, constituído por um ‘Certificado’e um contrato de sua publicação no jornal “O Galo”, através do selo “Nave da Palavra”, sem estipulação de prêmios ou remuneração, mas com a liberação de um número de exemplares para cada autor;
c) os trabalhos selecionados pela UBE/RN, em cada Coleção, serão publicados na edição seguinte do jornal, salvo se já esgotado o número de textos, ficando, assim, selecionados para a edição subsequente, a critério da Comissão Permanente de Seleção Editorial, constituída de 5 (cinco) escritores dos quadros da UBE/RN ou convidados;
d) o Regulamento das Coleções temáticas terá divulgação ampla, inclusive publicação oficial na forma estatutária.
Parágrafo único. Fica outorgada à Comissão Permanente de Seleção a competência para elaboração do Regulamento de que cuida o art. 2º desta Resolução.
Art. 3°. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Natal/RN, 02 de fevereiro de 2012
Presidente: Eduardo Antonio Gosson
1º Vice-Presidente: Jurandyr Navarro da Costa
2ª Vice-Presidente: Anna Maria Cascudo Barreto
Secretário-Geral: Manoel Marques da Silva Filho,
1º Secretário: Paulo Jorge Dumaresq Madureira
2º Secretário: Francisco Alves da Costa Sobrinho
1º Tesoureiro: Jania Maria Souza da Silva
2º Tesoureiro: Aluízio Matias dos Santos
Diretor de Divulgação: Lucia Helena Pereira
Diretor de Representações Regionais: Joaquim Crispiniano Neto
Diretor Jurídico: Carlos Roberto de Miranda Gomes

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CONFERÊNCIA DE LÚCIA HELENA PEREIRA, TRANSCRITA DO BLOG OFICIAL DA UBE/RN - NAVE DA PALAVRA.

EDUARDO ANTONIO GOSSON
DIÓGENES DA CUNHA LIMA
LÚCIA HELENA PEREIRA
LUÍS DA CÂMARA CASCUDO
ROBERTO MARQUES PEREIRA
ENÉLIO LIMA PETROVICH
NILO PEREIRA

DISCURSO DA ESCRITORA LUCIA HELENA EM CEARÁ-MIRIM(SOLAR GUAPORÉ)
NILO PREIRA - O MENINO DO VALE
Lúcia Helena Pereira (*)

Somente as pessoas dotadas de sensibilidade são capazes de transportar suas emoções, seus momentos de ascese e contemplação do seu mundo interior, para o coração de grandes platéias. Nilo Pereira foi mestre na arte.
Ele sabia como demonstrar seu largo saber, sua devotada e humanista visão de fidelidade, enaltecendo, na maioria de suas palestras e suas obras, sobretudo referindo-se ao vale verde, seus vultos, paisagens, os engenhos espalhando o odor do melaço emanado dos grandes bueiros, pincelando o ar!
Um homem de princípios honestos. Conventual em muitas de suas atitudes, católico praticante e devoto de São Francisco de Assis e N.Sra. da Conceição, padroeira do vale cearamirinense
Orador de valor absoluto, inteligente, culto, estava sempre cheio de sensibilidade intelectual. Levava-nos às melhores emoções com suas palestras, seus livros, suas crônicas, fazendo-nos viajar através dos tempos. Nessas viagens, induzia-nos a fascinantes itinerários, onde podíamos vasculhar o passado, principalmente quando se deleitava em contar sobre o seu amor pelo vale. Amor evocado com a força do coração e da saudade.
Fiel à cidadezinha que o viu nascer e alcançar os primeiros e dourados sóis da adolescência, foi traído pelos mistérios do destino ao enfrentar as intempéries da vida, com heroísmo, junto à sua família. Nasceu, assim, o seu exílio sentimental e voluntário, em Recife-Pernambuco, deixando a sua terra, a gente, a paisagem, o Verde – Nasce. E Nilo Pereira deixou os galgos de louça, primeiros habitantes do solar Guaporé, segundo ele: “Os dois galgos de louça, na entrada do velho solar, pareciam humanos. Tenho certeza de que falavam e, muitas vezes, choravam. Creio que tinham alma”!
Na cidade pernambucana, aos poucos ele foi vencendo os obstáculos, as angústias da saudade, as inseguranças diante da cidade grande, afirmando-se como advogado, intelectual respeitado, político, professor universitário, imortal da Academia Pernambucana de Letras, sócio da Fundação Gylberto Freyre, do Instituto Histórico e Geográfico do RN, da Academia Norte-Riograndense de Letras e demais congêneres.
Nilo sempre voltava à velha cidadezinha dos canaviais - era o menino em eterna viagem de regresso à sua terra sagrada. E visitava a cidade com os olhos iluminados do verdor dos canaviais, escrevendo, com os lumes da saudade, nos pergaminhos de sua alma luminosa, a história da cidade que ele tanto amou. A prova desse amor está nos seus livros: “Imagens do Ceará-Mirim”, Notícias do Invisível”, “A rosa Verde” , “Evocações de Ceará-Mirim”, além da sua obra lapidar: “Manhã da Criação”.
Nilo Pereira recebeu muitos prêmios, entre eles, o “Edgar Barbosa” e o “Machado de Assis”, este último, por conjunto de obras, conferido pela Academia Brasileira de Letras - prêmio que o RN enalteceu e pelo qual Nilo foi louvado e festejado.
Tudo isso provindo da sua ternura humana, da sua teluridade, das visões dos verdes canaviais, do emocionante dobre dos sinos da Matriz, do Solar Antunes, do Guaporé, Verde-Nasce, sua casa, sua vida, seu grande amor, e tudo o mais que se constitui na sua paisagem emocional e eterna.
Ele foi uma das melhores expressões culturais da terra cearamirinense. Sempre contagiando a todos pelo imenso amor devotado ao vale, à cidade de Natal e ao Recife - sua terra adotiva . Esse mesmo amor que vai transpondo os degraus da imortalidade e refulgindo em luz e brilho, nos olhos estelares da noite eterna, embalando o menino do Ceará-Mirim, em seu leito de esmeralda-luz!
Neste instante, nesta terra querida, não poderia encerrar este humilde depoimento, sem parafrasear um breve diálogo entre Enélio Petrovich e eu:-”Lúcia Helena, o nosso Nilo Pereira é o próprio Ceará-Mirim. É o saudosismo, o misticismo poético, o alumbramento diante do vale abençoado. O vale que ele tanto amou e engrandeceu, como engrandecido está o Rio Grande do Norte pelas honrosas contribuições que deixou”.
A saudade traz as sinfonias poéticas que o tempo não apaga. Guardo pois, na memória, as palavras de Câmara Cascudo, numa de suas constantes visitas à vovó Madalena Antunes, em meados de abril de 1958, acompanhado de Edgar Barbosa na casa da Hermes da Fonseca. Cascudo vinha eufórico e noticiou com ênfase: “Madá (Madalena), o lançamaneto do seu livro menina, será uma apoteose. Trago carta do seu sobrinho Nilo Pereira confirmando presença em sua festa dos autógrafos de Oiteiro - Memórias de uma Sinhá-Moça. Não é uma maravilha? Eis o menino que volta para festejar a Sinhá-Moça”.
Por fim, com imensa honra, evocar a poesia de Diógenes da Cunha Lima, dedicada ao Velho Solar - sua mais rica inspiração, quando do discurso de Nilo, diante da restauração do Solar. Nessa hora, Diógenes superou e se desprendeu da matéria, incorporando-se nas dimensões do espírito, ao declamar:

“…No mistério da ausência,
Os pirilampos do vale
São círios da noite escura.
O Guaporé remergulha
Na quietude da morta.
O tempo, velho alquimista
Joga o verde em nossos olhos,
Dá outraq vida ao-que-foi
Na beleza restaurada:
Deus caprichou neste vale,
Na manhã da criação, Em verde, luz, soledade”!

**************************************************************************
Comentário de Roberto Pereira

“Chorei com esta página de saudade, sejam pelas fotos, seja, sobretudo pela bela mensagem que você, Lucia Helena, grande poeta, escreveu com a tinta do amor fraternal. Como filho de Nilo estou tocado de elevada emocão.
Obrigado, querida prima. Abracos afetivos Roberto Pereira (*).


(*) Filho de Nilo Pereira

http://www.ubern.org.br

TODOS MERECEM PARABÉNS A CADA ANIVERSÁRIO. E HOJE, É DIA DE FESTEJAR O GRANDE SECRETÁRIO DA UBE/RN - MANOEL MARQUES FILHO!

MANOEL MARQUES DA SILVA FILHO
AO QUERIDO SECRETÁRIO DA UBE/RN, GRANDE ORADOR, ESCRITOR E EFICIENTE EXECUTIVO, OS PARABÉNS DE TODOS OS QUE COMPÕEM A UBE/RN.
QUE ESTE DIA 30 SEJA SEMPRE UMA FESTA DE ANIVERSÁRIO EM SUA VIDA E QUE O AMOR, A FELICIDADE E OS DIAS RISONHOS ESTEJAM SEMPRE ACONTECENDO, COMO ESTE SOL RADIOSO DESTE 30 DE JANEIRO DO SEU ANIVERSÁRIO E DO ANO NOVO.

domingo, 29 de janeiro de 2012

ÁS VÉSPERAS DO FINAL DESTE JANEIRO, A UBE REITERA SEUS VOTOS DE PARABÉNS AOS ANIVERSARIANTES DO MÊS.


Aluízio Matias dos Santos: dia 04
Magnos Regius Ferreira de Andrade: dia: 06
Manoel Américo de Carvalho Pita: dia 10
Maria da Salete Fernandes Pimenta Tavares: dia 14
Mery Medeiros da Silva: dia 10
Idete Pereira Alves (Deth Haak): dia 17
Marcos Antônio Bezerra Cavalcanti: dia 17
Diulinda Garcia de Medeiros Silva: dia 19
Manoel Marques da Silva Filho: dia 30

sábado, 28 de janeiro de 2012

COMUNICADO N° 01/2012 - EDUARDO ANTONIO GOSSON - PRESIDENTE DA UBE/RN.

EDUARDO ANTONIO GOSSON

UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES DO RN - UBE/RN
Comunicado nº 01/2012

Através do presente Comunicado ficam todos os membros da Diretoria Executiva, do Conselho Consultivo e do Conselho Fiscal (biênio 2012-2113) convocados à Reunião Ordinária com a seguinte

ORDEM DO DIA
01. Informes
02. Aprovação da Resolução 01/2012 (Dá nomes as Coleções do Plano Editorial)
03. Planejamento das atividades da UBE/RN: sugestões
Data: 02.02.2012 (quinta-feira)
Hora: 16h
Local: Academia norte-rio-grandense de letras - ANL
Rua Mipibu, 443 - Cidade Alta

EDUARDO GOSSON
Presidente


A SUA PRESENÇA É MUITO IMPORTANTE!


PLANO EDITORIAL - COLEÇÕES DA UBE/RN - 2012

01 . Coleção Antonio Pinto de Medeiros (Poesia)
. Ressaca . Águida Maria Mousinho Zerôncio
.Entre o azul e o infinito. Eduardo Antonio Gosson
.A Torre Azul. Horácio de Paiva Oliveira

. Balata. Maria Rizolete Fernandes

02. Coleção Eulício Faria de Lacerda (Prosa)

.Alguma Prata da Casa. Manoel Onofrede Souza Júnior

.A Praia da Pipa dos Meus Avós. Ormuz Barbalho Simonetti

.O Velho Imigrante. Carlos Roberto de Miranda Gomes

.No Ventre do Mundo. Paulo de Macedo Caldas Neto

.Nos contornos do rio Potengi. Manoel Marques Filho

.Obra Completa. Eulício Faria de Lacerda

03. Coleção Enélio Lima Petrovich (Ensaio/História)

.Do céu ao picadeiro: o riso no teatro de Ariano Suassuna. Paulo de Macedo Caldas Neto
.Uns potiguares. Nelson Patriota
.História do Poder Judiciário do RN (2ª edição). Eduardo Antonio Gosson
. Patronos Escolares do RN. George Veras e Manoel Jácome de Lima

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"OS PROBLEMAS DA CIDADE" - CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES.

OS PROBLEMAS DAS CIDADES

Já despertam as saudades do veraneio, pois no retorno à cidade já me deparo com os problemas próprios da realidade brasileira.

Primeiramente registro o péssimo serviço dos Correios em não fazer as entregas das faturas de cartões de créditos e correspondência usual. Nunca esteve tão ruim o serviço, obrigando às pessoas o trabalho de solicitar por telefone ou e-mail a segunda via das suas contas.

O noticiário do desabamento de três prédios no Rio de Janeiro obriga a analisar a situação de Natal, convivendo com uma buraqueira sem fim e agora com os sérios perigos que correm alguns equipamentos públicos, a teor da Ponte de Igapó, que está em vias de consumar uma tragédia anunciada, porquanto bastante evidente o desgaste, com ferros à mostra, já oxidados, atestando a irresponsabilidade criminosa dos poderes públicos.

O Estado do Rio Grande do Norte está na manchete dos jornais com o resultado do julgamento da “Operação Impacto”, com prova da eficiência do Doutor Carlayle, mas já havendo desconfiança de que os recursos vão tumultuar a eficácia das penas. Num segundo momento, a exoneração do Diretor-Geral do DNOCS e o comentário “doutoral” do Deputado Henrique de que a CGU está errada. Entendo que o assunto é sério e transcende o problema político. Se a CGU agiu erradamente deve ser repensada a sua atuação. Mas se apenas for balela do Deputado, ele precisa ter uma reprimenda, pois estaria contribuindo para o desprestígio das instituições públicas que ele tem a obrigação de preservar. Já é tempo de cada um se colocar no seu devido lugar, não opinando sobre o que não sabe.

Não bastassem esses percalços, temos o lamentável episódio dos “Precatórios do TJ”, onde já existe a indicação da ação precisa da Dra. Judite para a devida apuração, inclusive solicitando o apoio do Tribunal de Contas. Entendo que não é hora de notas oficiais, até que alguma coisa seja apurada, do contrário apenas aumentará o fosso do descrédito em direção ao combate à impunidade.

Até mesmo o CNJ, apontado como salvação da probidade no Poder Judiciário, anda sendo acusado de uma licitação irregular.

Apesar do vazio notório do canteiro da Arena das Dunas, em relação ao que acontece nos estados vizinhos, a Governadora e o Dr. Demétrio insistem que o cronograma está adiantado!

Nossa expectativa é que as pessoas comecem a raciocinar com mais racionalidade e o Poder Público cumpra o seu dever com a celeridade ansiada.

Há que saudade da preguiça da minha casa de praia!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

OUTRAS CARTAS DE COTOVELO 10 - CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES.

O VERANEIO DE CARLOS GOMES VAI CHEGANDO AO FIM NESTE 2012. ELE É UM PRAIEIRO INVETERADO QUE MUITO AMA COTOVELO - DO AZUL CELESTE BEIJANDO O MAR E DAS BELAS FALÉSIAS!
THEREZINHA ROSSO GOMES - A MATRIARCA - QUE PRECISOU VOLTAR À VIDA URBANA POR CAUSA DE UMA BRONQUITE. O MARIDÃO, CARLOS GOMES, LOGO ARRUMOU A BAGAGEM E VEIO EMBORA, PARA CUIDAR DA SUA AMADA.
CARLOS ROSSO E O SOGRO LUÍS MARINHO, SOB O SOL E O AZUL DA LINDA PRAIA DE COTOVELO!
A EXUBERANTE FALÉSIA, IMPONENTE, DONA DO PEDAÇO!
DR. CARLOS GOMES EM SUAS ANDANÇAS PELA BEIRA-MAR DE COTOVELO, COM O NETO CARLINHOS.
No início deste mês registrei o meu reencontro com Cotovelo e, logo no primeiro dia, a prazerosa visita de Zé Correia (Zequinha), tradicional morador da Rua Parnaíba.

A meninada, como sempre, se soltou na buraqueira, sabendo aproveitar bem os regalos do veraneio. Os adultos, nem tanto.

As boas conversas noturnas, o baralho, dominó, bola, DVD, música e rádio complementaram nosso lazer.

O barulho do Circo da Folia não foi tão grave como no ano anterior, mesmo assim a Lei do Silêncio não foi respeitada– há muito dinheiro em jogo. O inferno, de qualquer forma, se instalou nos finais de semana, com filas intermináveis de veículos com destino a Pirangi, em permanente businaço, intercalado de carros do som em decibéis proibitivos, mas nem por isso incomodados por qualquer autoridade da fiscalização do meio-ambiente.

A geografia física modificou muito aquele lugar bucólico de outrora. Agora tem abastecimento de tudo e estamos cercados de edifícios e condomínios fechados. A Promovec não funciona mais, distanciando os veranistas daqueles dias festeiros e contemplativos. Contudo, não tivemos registros de arruaças, roubos, assaltos e os filhinhos do papai não desfilaram na beira da praia com motos ou quadriclos. Parabéns para a Polícia. Aliás, o posto policial na sede da Promovec e de ambulância do Samu deram conforto e segurança aos veranistas.

Aqui no meu pedaço de Cotovelo velha, a geografia humana permanece quase inteirinha – da Rua Parnaíba perdemos Seu Chico e Fernando; se mudaram Noel e Rosalvo, mas ganhou D. Léa que nos abastece do pão de cada dia e a minha vizinha D. Socorro, que cultiva o bom costume de manter a rua limpa.

O luar de Cotovelo continua lindo. Menos cadeiras na calçada, é verdade, pelo meedo da atual circunstância da segurança pública no Estado. As caminhadas matinais e ao cair da tarde foram reconfortantes.

Visita de amigos e parentes para um papo descontraído ou rememoração de tempos bem vividos, sempre regado a um wisky, água de coco ou um cafezinho com tapioca de D. Helena ou o pão de D. Lea.

De vez em quando um churrasco feito por Ernesto.

Jornais e TV nos acompanham na modernidade, diferentemente dos saudosos veraneios na Redinha, com gerador funcionando até às 20 horas, depois cada um que se virasse.

O que não muda no tempo é o chamamento da danada da preguiça, que permite reciclar o corpo velho cansado, confirmando o verso do vate pernambucano Ascenso Ferreira:

Hora de comer - comer!
Hora de dormir - dormir!
Hora de vadiar - vadiar!
Hora de trabalhar? Pernas pro ar que ninguém é de ferro!

Diariamente a missão de atualizar o meu blog, sob qualquer motivação, seja o do retorno do meu beija-flor, da insegurança em Alcaçuz, o tempo do rádio ou no embalo do que vier à cabeça.

Comemoramos os aniversários de Rosa Lígia e Fernandinho (neto), na casa de D. Ieda, com a relembrança de Fernando; ouvimos boas músicas de antanho ‘Arranha Céu’ e ‘Vestido das Lágrimas’, ‘Só nós dois no salão (e esta valsa)’, ou o terrível “Delícia, delícia, assim você me mata” - mata o veio!

A história da música escolhida por Rosa em seus quinze anos teve repercussão em mensagens recebidas. A propósito, no blog, uma mensagem do amigo Didi Avelino, que este ano não pôde passar aqui em Cotovelo.

Fizemos comentários sobre a diferença fundamental entre a casa de veraneio e a casa da cidade. Naquela reina a informalidade em todos os sentidos, pés descalços, cabeça descompromissada com a realidade da cidade grande, pois toda a leitura feita é encarada com maior reflexão e assimilada com uma seriedade meditativa. A cidade só reclama obrigações.

Chegou a hora. Adeus vou-me embora, vou ver agora ... o que querem de mim em Natal! Até o próximo veraneio. FUI!

(26/01/2012)

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

MISSA DE 30° DIA EM LOUVOR DA ALMA DE ENÉLIO LIMA PETROVICH, DIA 06-02-2012.

ENÉLIO LIMA PETROVICH
MISSA DE 30°DIA

Maria do Perpétuo Socorro Galvão Petrovich (Miriam Petrovich), Lirian e Júlio Cesar, Célio e Maria do Livramento, Enélio Antonio e Ana Carla, e respectivos netos, convidam para a Missa de 30° dia, em sufrágio da alma de Enélio Lima Petrovich, a realizar-se no próximo dia 06-02-2012, às 17:00, no Convento Santo Antonio (Igreja do Galo), em Cidade Alta.

Desde já agradecem a este ato de Fé e Caridade Cristã.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

OUTRAS CARTAS DE COTOVELO 07 CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES

CARLOS GOMES

OUTRAS CARTAS DE COTOVELO 07
Carlos Roberto de Miranda Gomes, advogado e escritor

Há uma diferença fundamental entre a casa de veraneio e a casa da cidade. Naquela reina a informalidade em todos os sentidos. As visitas são recebidas num clima de descontração, numa simplicidade artesanal e rudimentar, que inclui pés descalços.

A cabeça, na casa de praia é descompromissada com a realidade da cidade grande, pois toda a leitura feita é encarada com maior reflexão e assimilada com uma seriedade meditativa.

Ao reverso disso, a casa da cidade é extremamente formal - a cigarra incomoda constantemente e o telefone é constante, além do fato de ocorrência de pedintes sem obediência, sequer, ao horário comercial.

As notícias não têm o sabor que sentimos na praia, até porque estamos presentes aos fatos divulgados, pois participamos do clima realístico do cotidiano, onde a vida tem um valor relativizado.

A brisa, possivelmente, seja um diferencial mais acentuado, e na praia se nos permite, quando o espírito pede e o corpo reclama, um banho de mar reconfortante, tirando as mazelas do dia.

Pela noite, igualmente, há um clima diferente - a penumbra nos permite mirar o céu com mais nitidez e o recolhimento se faz mais cedo, para um sono bem mais restaurador.

Podemos dizer que a praia nos sugere um exílio voluntário, gostoso, que faz bater o coração na hora de regressar.

Acho que os brasileiros não aprenderam a valorizar essa regalia que nos é permitida e isso se torna mais evidente quando recebemos parentes e amigos do além-mar.

Até mesmo os velhos costumes de recorrer ao rádio e deslizar o ponteiro pelas inúmeras emissoras retomam o nosso convívio e torna prazeroso ouvir músicas, nos remetendo a um tempo passado, não àquele que já simplesmente já passou, mas o que ficou indelével no presente, ainda que albergue alguma coisa indesejável.

Diferente do que jocosamente alguns afirmam, a permanente invocação do tempo pretérito, nos remete às ferramentas de reciclagem de atitudes e inspiração para as coisas futuras.

Cheguei mesmo a recordar um filme italiano, com o ator menino Gino Leurini, chamado de “Amor de Outono”, todo passado em um veraneio na Itália, onde ele conhece o amor pela primeira vez. Esse filme eu assisti quando solteiro (há quase 50 anos), no Cinema Rex e me empolgava quando o filme terminava, pois as pessoas comentavam que eu então tinha traços do ator, fazendo-me repetir presença em outras sessões – coisas de menino vaidoso - mais que era bom isso não se discute.

Já estou convivendo com a melancolia, pois começa a minha última semana de veraneio, mercê da inevitável realidade da vida, me convocando para novas missões.

Aguardem-me os companheiros da ALEJURN, IHGRN, UBERN, INRG, AML, FINSC e Confraria da Livraria Câmara Cascudo - eu estou voltando!

domingo, 22 de janeiro de 2012

A TRANSCREVO PALESTRA QUE PROFERI NO COLÉGIO SANTA ÁGUEDA, NA FESTA DOS PATRONOS - 2007..

SOLAR GUAPORÉ.
NILO PEREIRA E OS GALGOS
DE LOUÇA NA ENTRADA DA VELHA CASA.
NILO PREIRA - O MENINO DO VALE
Lúcia Helena Pereira (*)


Somente as pessoas dotadas de sensibilidade são capazes de transportar suas emoções, seus momentos de ascese e contemplação do seu mundo interior, para o coração de grandes platéias. Nilo Pereira foi mestre na arte.
Ele sabia como demonstrar seu largo saber, sua devotada e humanista visão de fidelidade, enaltecendo, na maioria de suas palestras e suas obras, sobretudo referindo-se ao vale verde, seus vultos, paisagens, os engenhos espalhando o odor do melaço emanado dos grandes bueiros, pincelando o ar!
Um homem de princípios honestos. Conventual em muitas de suas atitudes, católico praticante e devoto de São Francisco de Assis e N.Sra. da Conceição, padroeira do vale cearamirinense
Orador de valor absoluto, inteligente, culto, estava sempre cheio de sensibilidade intelectual. Levava-nos às melhores emoções com suas palestras, seus livros, suas crônicas, fazendo-nos viajar através dos tempos. Nessas viagens, induzia-nos a fascinantes itinerários, onde podíamos vasculhar o passado, principalmente quando se deleitava em contar sobre o seu amor pelo vale. Amor evocado com a força do coração e da saudade.
Fiel à cidadezinha que o viu nascer e alcançar os primeiros e dourados sóis da adolescência, foi traído pelos mistérios do destino ao enfrentar as intempéries da vida, com heroísmo, junto à sua família. Nasceu, assim, o seu exílio sentimental e voluntário, em Recife-Pernambuco, deixando a sua terra, a gente, a paisagem, o Verde - Nasce. E Nilo Pereira deixou os galgos de louça, primeiros habitantes do solar Guaporé, seundo ele: "Os dois galgos de louça, na entrada do velho solar, pareciam humanos. Tenho certeza de que falavam e, muitas vezes, choravam. Creio que tinham alma"!
Na cidade pernambucana, aos poucos ele foi vencendo os obstáculos, as angústias da saudade, as inseguranças diante da cidade grande, afirmando-se como advogado, intelectual respeitado, político, professor universitário, imortal da Academia da Academia Pernambucana de Letras e da Pernambucana de Letras, sócio da Fundação Gylberto Freyre, do Instituto Histórico e Geográfico do RN, da Academia Norte-Riograndense de Letras e demais congêneres.
Nilo sempre voltava à velha cidadezinha dos canaviais - era o menino em eterna viagem de regresso à sua terra sagrada. E visitava a cidade com os olhos iluminados do verdor dos canaviais, escrevendo, com os lumes da saudade, nos pergaminhos de sua alma luminosa, a história da cidade que ele tanto amou. A prova desse amor está nos seus livros: "Imagens do Ceará-Mirim", Notícias do Invisível", "A rosa Verde" , "Evocações de Ceará-Mirim", além da sua obra lapidar: "Manhã da Criação".
Nilo Pereira recebeu muitos prêmios, entre eles, o "Edgar Barbosa" e o "Machado de Assis", este último, por conjunto de obras, conferido pela Academia Brasileira de Letras - prêmio que o RN enalteceu e pelo qual Nilo foi louvado e festejado.
Tudo isso provindo da sua ternura humana, da sua teluridade, das visões dos verdes canaviais, do emocionante dobre dos sinos da Matriz, do Solar Antunes, do Guaporé, Verde-Nasce - sua casa, sua vida, seu grande amor - e tudo o mais que se constitui na sua paisagem emocional e eterna.
Ele foi uma das melhores expressões da terra cearamirinense. Sempre contagiou a todos pelo imenso amor devotado ao vale verde, à cidade de Natal e ao Recife - sua terra adotiva . Esse mesmo amor que vai transpondo os degraus da imortalidade e refulgindo em luz e brilho, nos olhos estelares da noite eterna, embalando o menino do Ceará-Mirim, em seu leito de esmeralda-luz!
Neste instante, nesta terra querida, não poderia encerrar este humilde depoimento, sem parafrasear um breve diálogo entre Enélio Petrovich e eu:-"Lúcia Helena, o nosso Nilo Pereira é o próprio Ceará-Mirim. É o saudosismo, o misticismo poético, o alumbramento diante do vale abençoado. O vale que ele tanto amou e engrandeceu, como engrandecido está o Rio Grande do Norte pelas honrosas contribuições que deixou".
A saudade traz as sinfonias poéticas que o tempo não apaga. Guardo pois, na memória, as palavras de Câmara Cascudo, numa de suas constantes visitas à vovó Madalena Antunes, em meados de abril de 1958, acompanhado de Edgar Barbosa na casa da Hermes da Fonseca. Cascudo vinha eufórico e noticiou com ênfase: "Madá (Madalena), o lançamaneto do seu livro menina, será uma apoteose. Trago carta do seu sobrinho Nilo Pereira confirmando presença em sua festa dos autógrafos de Oiteiro - Memórias de uma Sinhá-Moça. Não é uma maravilha? Eis o menino que volta para festejar a Sinhá-Moça".
Por fim, com imensa honra, evocar a poesia de Diógenes da Cunha Lima, dedicada ao Velho Solar - sua mais rica inspiração, quando do discurso de Nilo, diante da restauração do Solar. Nessa hora, Diógenes superou e se desprendeu da matéria, incorporando-se nas dimensões do espírito, ao declamar:

"...No mistério da ausência,
Os pirilampos do vale
São círios da noite escura.
O Guaporé remergulha
Na quietude da morta.
O tempo, velho alquimista
Joga o verde em nossos olhos,
Dá outraq vida ao-que-foi
Na beleza restaurada:
Deus caprichou neste vale,
Na manhã da criação, Em verde, luz, soledade"!
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Comentário de Roberto Pereira

"Chorei com esta página de saudade, sejam pelas fotos, seja, sobretudo pela bela mensagem que você, Lucia Helena, grande poeta, escreveu com a tinta do amor fraternal. Como filho de Nilo estou tocado de elevada emocão. Obrigado, querida prima. Abracos afetivos Roberto Pereira.

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

OUTRAS CARTAS DE COTOVELO 06 - CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES

VALSA DE DEBUTANTE
OUTRAS CARTAS DE COTOVELO 06
Carlos Roberto de Miranda Gomes, advogado e escritor

Ontem foi um dia mais ou menos chuvoso. Não ensejaria, teoricamente, nenhuma novidade.
Thereza convalesce de uma gripe e, por isso, fiquei mais caseiro, para não lhe faltar assistência.
Cadeiras postas no alpendre do primeiro andar para “desparecer”, tendo por visão os tantos coqueiros existentes na vizinhança, coisas próprias de praia.
Súbito surge altaneiro o beija-flor do meu jardim. Foi nosso primeiro encontro do ano, ocorrido já ao despedir da tarde, como que para dar um cumprimento de boa noite.
Confesso que isso mexeu comigo. Em seguida o séquito de outros passarinhos: bem-te-vi, andorinhas, pardais e lavadeiras (haviam outros, mas eu não entendo desse riscado!).
Para comemorar o reencontro, resolvi colocar para tocar um cd – ‘Nossos Grandes Seresteiros’ - vol. I, com 20 faixas e cantores variados, que me fizeram recuar no tempo, desde as minhas serenatas, onde cantava, entre outras, as canções que estão no Cd: "Arranha Céu" e "Vestido das Lágrimas", criações do imortal Sílvio Caldas.
Mas, emoção mesma, foi quando escutamos a faixa 9 - ‘Só nós dois no salão (e esta valsa)’, da autoria de Lamartine Babo e interpretação do Rei da Voz, a exata melodia escolhida pela minha filha mais velha, Rosa Lígia, para servir como sua primeira valsa ao completar 15 anos (20 de janeiro de 1979) e que causou enorme impacto em papai que teve de ser atendido pelo Dr. Almir Onofre, médico e amigo que estava na festa.
Todos comentaram o inusitado da escolha daquela peça musical, pois o comum era a execução de famosas valsas vienenses.
Este fato, agora narrado, constitui uma grata coincidência, pois neste dia 20 de janeiro de 2012 Rosa está completando 48 anos, que serão comemorados, em família, aqui em Cotovelo, oportunidade em que, outra vez, dançaremos:

Só nos dois num salão e esta valsa
E uma orquestra de anjos divinos
Uns acordes de um toque de sinos
Nos finais desta valsa de amor.

Pelo chão
Umas pétalas de flor
Luz azul percorrendo o salão
Só nós dois
Mais ninguém
Mais ninguém
Só nós dois
A saudade virá depois.

(20/01/2012) - Dia de São Sebastião

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CARTAS DE COTOVELO 05 - CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES.

CARTAS DE COTOVELO 05 (18/01/2012)

Carlos Roberto de Miranda Gomes, advogado e escritor


Depois de devidamente lidos/vistos e achados conformes as notícias dos jornais do dia e da TV, a danada da preguiça retorna o corpo velho cansado. Então aproveito o verso do vate pernambucano Ascenso Ferreira, que Wandyr me lembrou por e-mail:

Hora de comer – comer!
Hora de dormir – dormir!
Hora de vadiar – vadiar!
Hora de trabalhar? Pernas pro ar que ninguém é de ferro!

No entanto, do fundo da minha rede, me desperta o contra-ponto do dever de atualizar o meu blog, em respeito aos meus, já alentados leitores e ponho-me a escrever estas mal traçadas linhas, no embalo do que vier à cabeça.
Consultei, então, dois livros de que hoje me abasteci - Do Sindicato ao Catete, do ex-Presidente João Café Filho, cujo primeiro volume comecei a ler e Ensaios de Filosofia Caseira, do estimado amigo Kerubino Procópio, também em início de leitura e pude constatar a importância da prosa livre ou memorialista, esta com suas contradições e influências.
O tema nos leva, necessariamente, às Actas Diurnas, (de Cascudinho -expressão que uso pelo carinho e nunca pela petulância).
O Mestre Maior das Letras Potiguares interrompe a prescrição do esquecimento, registrando fatos, lugares e relembrando pessoas que estariam no rol do olvido, gerando, no bom sentido, uma inveja de não ter vivido aqueles tempos referidos em suas crônicas.
Redação cândida, linguagem agradável, parágrafos curtos, nos enlevam no conhecer o emaranhado do Natal de Ontem.
Estamos numa fase de resgate da memória contemporânea, em todos os seus seguimentos, sem excluir os temas mais polêmicos como religião, futebol e política.
A sociedade reclama e cobra os depoimentos, as histórias e estórias de Manoel de Brito, Luizinho Bezerra e Aluízio Menezes, em suas respectivas atividades. Seria importante a interferência dos órgãos oficiais de cultura, como está para acontecer com um trabalho de João Alves sobre a passagem de aviadores importantes por Natal e o desvendar final da questão da passagem ou não de Exupèry pela nossa terrinha.
Serejo, Diógenes, Gosson, Jurandyr dêem uma catucada no assunto!
Eu já estou fazendo o meu dever de casa e muito breve o colocarei ao conhecimento de todos os meus leitores e amigos.
De coisas chatas já estamos cheios. Nada é melhor do que uma boa prosa “ad perpetuam memória”.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

ALGUMAS POSTAGENS DA UBE EM OUTROS BLOGUES. SEGUEM OS LINK´S.

ATRAVÉS DE CADA LINK, UMA POSTAGEM DA AUBE-RN, EM ANOS ANTERIORES E BLOGUES DIVERSOS.

http://outraseoutras.blogspot.com/2011/10/realizou-se-com-o-melhor-exito-aberura.html

http://outraseoutras.blogspot.com/2011/10/segundo-dia-do-iv-encontro-potiguar-de.html

http://outraseoutras.blogspot.com/2011/10/realizou-se-com-o-melhor-exito-aberura.html

http://outraseoutras.blogspot.com/2011/10/iv-encontro-protiguar-de-escritores-de.html

http://outraseoutras.blogspot.com/2011/10/jose-gosson-deixa-nos-por-outro-lugar.html

http://outraseoutras.blogspot.com/2011/07/ubern-festejara-o-dia-do-escritor-25-07.html

http://outraseoutras.blogspot.com/2011/04/o-presidente-da-ubern-eduardo-gosson.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/11/dr.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/11/carta-aos-escritores-da-ube-rn-dr.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/10/esta-de-parabens-o-nosso-querido.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/10/mensagem-do-presidente-da-ubern-eduardo.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/10/programacao-da-ube-dentro-do-periodo-de.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/10/ube-rn-realiza-ato-publico-em-favor-da.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/10/ube-rn-promove-o-iv-encontro-potiguar.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/07/presidente-da-ube-rn-eduardo-gosson.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/06/bartolomeu-correia-de-melo-por-eduardo.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/06/uniao-brasileira-de-escritores-do-rn.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/05/eduardo-gosson-presidente-da-ubern.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/04/o-presidente-da-ubern-encaminha-edital.html

http://letrasecanaviais.blogspot.com/2011/04/o-presidente-da-ubern-encaminha-edital.html


NOTA: JUNTEI CADA ATÉ LINK, ATÉ O CANSAÇO ME VENCER. MAS TEM BEM MAIS.

EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO - VI - POR EDUARDO ANTONIO GOSSON.

DR. EDUARDO ANTONIO GOSSON

EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO - VI
Por Eduardo Gosson(*)

Jorge Antônio Gosson esse é o seu nome. O último filho do casal Antonio José/Sofia Hamaney. Era o mais metódico dos seis irmãos. Formado em Contabilidade e em Economia, trabalhou durante muitos anos no BANCALDO até este ser incorporado pelo Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte -BANDERN. Prestes a se aposentar (trabalhara 34 anos e seis meses) essa instituição bancária foi fechada pelo Banco Central. Com a falência do BANDERN também faliu a Previdência dos funcionários e a aposentadoria caiu em torno de 70%. Essa previdência complementava a aposentadoria dos funcionários. Entrou na Justiça para garantir seus direitos: o seu processo foi até o Supremo Tribunal Federal - STF onde o Ministro Relator Maurício Correia sepultou seus sonhos, alegando que não poderia conceder o pedido formulado uma vez que o artigo X (não me recordo qual ) não havia sido regulamentado. Para tio Jorge que havia se programado para usufruir uma boa aposentadoria, foi uma enorme decepção. Afinal, quando o banco quebrou, ele ocupava um cargo de destaque: Contador Adjunto. Passou um tempo sem rumo até que apareceu um convite para ir trabalhar no Conselho Regional de Contabilidade onde ficou até adoecer de Mal de Parkinson.
Contador, fazia o Imposto de Renda de todos da família. Às vezes, era questionado porque fulano ou beltrano tinha recebido mais de devolução. Honesto ao extremo, respondia: -“procure outro contador porque eu não faço gambiarras”. Passou dez anos se preparando para casar: 1. Providenciou a noiva, a professora Estela Cabral, do Vale do Açu/RN; 2.comprou e reformou uma casa perto do Colégio Marista; 3. Adquiriu os móveis; e 04. O casamento.
Sempre foi um bom irmão, esposo, pai e cidadão. Enquanto viveu deu assistência as irmãs Hulimase (brilhante) e Jamyle (mimosa). Era quem administrava as contas delas. Sempre passava na hora do almoço para vê-las. Todos os imóveis adquiridos pela minha tia Hulimase, ele participou seja construindo ou reformando. Ainda dava assistência à sua sogra e cunhadas.
Ao adoecer não soube resistir à doença. Os medicamentos são caros, vive faltando na UNICAT e tem efeitos colaterais fortes: impotência ou hipersexualidade; depressão; alucinações. Passou um ano entre os hospitais e a sua casa, confortado pelo carinho da esposa. Já tinha feito traqueostiomia: toda a sua alimentação era por sonda. Deus o chamou em 27 de dezembro de 2011 para sua Casa. A sua partida fechou/abriu um ciclo: da 1ª geração não resta mais ninguém. Deixou duas filhas e dois netos.

Eu não sabia que doía tanto!

(*) Escritor e poeta. Preside a união brasileira de Escritores - UBE/RN

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

"FIM DE ANO" - POEMA DO CONFRADE HORÁCIO PAIVA.

FIM DE ANO
Horácio Paiva


convém a um velho jovem
celebrar
o fim e o começo

convém
preparar o banquete
(e sobretudo o vinho)
do último
e do primeiro instante

convém
celebrar com alegria
a partida
e a chegada

a antiga
e a nova aliança

e no ocaso celebrar
o triunfo da vida

afinal
o velho foi necessário
ao advento do novo

OUTRAS CARTAS DE COTOVELO - 04 - DA SEGUNDA-FEIRA, DIA 16-01-2012, DO VERANISTA E CONFRADE DA UBE-RN, CARLOS GOMES.

OUTRAS CARTAS DE COTOVELO 04

CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES, advogado e escritor

Nesta segunda-feira, o dia foi mais preguiçoso que os demais. Talvez seja a calmaria destas paragens, propícia para prosear e meditar, sempre usando os auspícios inigualáveis da sagrada rede nordestina.
O que dizer para os meus leitores? Bem, na semana que passou recebi várias visitas importantes - Sávio Hackradt e Adriano Gomes, do “Calangotango”, com um cafezinho feito na hora e tapioca caseira. Os familiares - Leda e Itamires, Moacyr e Iris.
Papos ecléticos dos primeiros e, obviamente, não perderia a oportunidade de explorar os demais na lembrança de fatos e pessoas que em breve utilizarei em livros que estou escrevendo.
De Leda, com a ajuda de Itamires, relacionei os funcionários do Tribunal Regional Eleitoral do nosso tempo (entre 1962 e 1971), precisamente, quando ali prestei os meus serviços. Devemos ter esquecido alguém, mas faremos outras sessões de recordação do passado.
A visita de Moacyr foi entrecortada com algumas doses de whisky com água de coco e churrasco feito por Ernesto. Aproveitei para recordar fatos importantes de sua vida, os quais serão registrados no livro que estou a escrever “O menino do poema de concreto”, onde contarei a sua interessante vida de pau-de-arara e carioca, com alguns detalhes curiosos, como também narrarei lances da operação “Arena das Dunas”, do que resultou a lamentável demolição do nosso Machadão.
Foram instantes de revelação e resgate da memória de pessoas, como José Arnaud, médico Agripino (do Hospital dos Servidores do Estado no RJ), Julinho Nelson, tio Paulo Gomes, Armando e Aníbal Cavalcanti, Eudes Moura e seu irmão “Desenho”, Jair e Jurandyr Navarro entre outros mais.
Revelações da cidade do Natal do tempo da guerra e do seu pós-guerra, e também dos costumes de então.
A minha vida bucólica de praia não fica somente aí, pois tenho assistido filmes memoráveis como "A Papisa Johanna" - história de uma mulher que se tornou Papa, numa época em que nem se permitia que ela aprendesse a ler. O filme épico tomou por base um livro polêmico, cercado da dúvida entre a verdade escondida pelo Vaticano ou obra de ficção. A trama ocorre em 814 do tempo presente, na aldeia de Ingelheim, no tempo conhecido como Idade das Trevas. Reagindo a tudo isso Joana foge de sua aldeia, vai viver, como homem em um Mosteiro, aprende a ler e estuda medicina, chegando a tratar do próprio Papa. Evolui no seu ministério religioso e é escolhida Papa, com a curta duração de apenas dois anos. A trajetória da Papisa Joana foi conhecida até o século XVII, quando o Vaticano resolveu apagá-la da história da Igreja. Verdade ou ficção, trata-se de um verdadeiro romance em que aventura, sexo e poder cruzam-se com maldições, guerras e heresias.
Outro filme: "Vá e Veja" - tendo por cenário a Bielorússia, próxima à fronteira com a Polônia, em 1943, contando a história do adolescente Florya (Aleksei Kravchenko), que é separado de sua mãe e levado de sua aldeia por um grupo de guerrilheiros antinazistas. Florya encontra em seu caminho uma garota, Glasha (Olga Mironova), deixados para trás e testemunham o bombardeio de uma vila pelos alemães, do que resulta sua surdez. Com algum tempo passado decidem voltar para casa de Florya, mas encontram a aldeia abandonada e descobrem que a família do rapaz foi dizimada. Florya, perturbado mentalmente com os acontecimentos, vaga por pântanos e florestas, testemunhando as maiores atrocidades, até reencontrar o grupo de resistência, ao qual passa a identificar líderes nazistas que deverão ser executados.
Em seguida, o DVD marcante, com o título - "Uma mulher contra Hitler", contando fatos vividos no âmbito de universitários no prelúdio da segunda guerra, em que narra a resistência de um grupo conhecido por “Rosa Branca”, refratário à filosofia nazista, na pessoa de Sophie Scholl, ativista presa, julgada e condenada à morte. No espaço entre a instrução processual e a farsa do seu julgamento a moça dá exemplos exuberantes de coragem e argumentos filosóficos contrários ao regime, impressionando um agente da Gestapo, ao mesmo tempo em que consegue proteger os demais membros do grupo.
Assisti, ainda, algo de Betty Davis, Mário Lança e alguns “bang bangs” sem futuro.
Também consegui devorar alguns livros - "Cangaceiros do Nordeste", de Pedro Baptista deleitando - me com a linguagem da prosa, do que grifei algumas frases para uso oportuno em algum trabalho. Parabéns a Abimael do Selo Vermelho. No mesmo caminho li "No Tempo de Lampião", algumas poucas narrativas de Leonardo Mota e glossário de anedotas, adágios e notas sobre a poesia e linguagem populares. Também apreciei a mais nova Revista do Tribunal de Contas do Estado, edição em homenagem à Câmara Cascudo, com depoimentos de Diógenes, Sanderson e Serejo.
Finalmente, reli as crônicas de “Cascudinho” nas “Actas Diurnas “ selecionadas por Franklin Jorge, de onde anotei algumas que despertaram a minha curiosidade, a destacar - os nomes antigos das ruas da cidade, sobre os sinos da Matriz e os significado dos seus toques, o galo da torre da Igreja de Santo Antonio, a Santa Cruz da Bica, a Redinha, os teatros em Natal, os médicos em Natal, a morte do Presidente Parrudo, ocorrido no Barro Vermelho e traços biográficos de pessoas ilustres ou interessantes da cidade. Bela edição do Ludovicus e o Novo Jornal, em seu segundo ano de existência.
No mais, a leitura das mensagens na internet, os e-mails dos amigos, com notícias atualizadas, a leitura dos blogs e dos jornais diários, que me chegam com facilidade.
Quarta-feira vou à Natal me abastecer de novas leituras, entre as quais o livro de "Querubino Procópio", ansiosamente aguardado e o vetusto “Do Sindicato ao Catete”, escrito por Café Filho e que Wandyr Villar conseguiu para mim.
(16/01/2012)

domingo, 15 de janeiro de 2012

"V - EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO" - EDUARDO ANTÔNIO GOSSON NA SEQÜÊNCIA DAS HOMENAGENS AOS SEUS MORTOS QUERIDOS.

EDUARDO ANTONIO GOSSON - PRESIDENTE

V - EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO
Por Eduardo Gosson (*)

O quinto passageiro da Nau da Eternidade nasceu em 23 de Dezembro de 1926 em Maranguape/CE, filho de Antonio José Gosson e Sofia Hamaney Gosson . Antes de ingressar na Magistratura foi cabo do Exército, jogador de Volei (segundo Jurandyr Navarro o melhor levantador do Nordeste, apesar da sua baixa estatura), professor de História do Atheneu, Adjunto de Promotor.
Amigo do Governador Sylvio Pizza Pedrosa, este mandava o seu motorista particular ir buscá-lo para jogarem esse saudável esporte.
Ao ingressar, mediante Concurso Publico, na Magistratura do Rio Grande do Norte, no longínquo ano de 1961, foi designado para a Comarca de São Miguel, no Alto Oeste Potiguar. Depois, foi removido para a Comarca de São Gonçalo/RN , sendo o 1º Juiz desta Comarca. Removido para Natal, foi para a Vara Crimanal e, logo em seguida, para a segunda vara Cível, permanecendo por dezoito anos até ser promovido ao cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do RN. Sobre a sua remoção para Natal/RN, deve-se ao amigo e escritor Jurandyr Navarro, que à época era o Secretário - Chefe da Casa Cível, no governo do Monsenhor Walfredo Gurgel (pelas regras, o Tribunal enviava uma lista tríplice e o Governador escolhia). Ao despachar com seu auxiliar, perguntara:
Governador: “-Jurandyr, quem eu nomeio nesta lista?”
Secretário: “- José Gosson, que é meu amigo”.
José Gosson humildemente conseguiu ultrapassar nomes fortes da magistratura. Portador de uma serenidade e tranquilidade, o poeta e advogado trabalhista. Gilberto Avelino dedicou-lhe um poema - "A Garça". Era adepto de que uma Conciliação era melhor que uma briga judicial (hoje, quando se fala tanto em Mutirão da Conciliação), é bom lembrá-lo como um Precursor.
Quando foi promovido ao cargo de desembargador, levou como assessor o Dr. Agamenon Fernandes, um magistrado aposentado conhecido pela sua eficiência. Certa vez viajando para fazer correição nas comarcas, o Dr. Agamenon Fernandes perguntou-lhe: “- José Gosson, o amigo gostaria de morar naquela fazenda?”
Resposta na ponta da língua: “- prefiro um cantinho lá na penitenciária João Chaves”. Era um cidadão totalmente urbano. Detestava a vida rural. Foi Corregedor, Vice-Presidente do TJ e membro do Conselho da Magistratura. Foi Corregedor, Vice-Presidente e Presidente aposentou-se do cargo em Dezembro de 1999. Casou-se duas vezes, teve três filhas e cinco netos. Faleceu em 23 de Outubro de 2011, aos 82 anos de idade, vítima da diabetes.

(*) Escritor e poeta preside a União Brasileira de Escritores - UBE/RN

sábado, 14 de janeiro de 2012

O PRESIDENTE DA UBE ENCAMINHA CALENDÁRIO/2012 DA ENTIDADE, PARA MANIFESTAÇÕES, ACRÉSCIMOS E SUGESTÕES PARA A PRIMEIRA REUNIÃO EM FEVEREIRO PRÓXIMO.

EDUARDO ANTONIO GOSSON

Caros Colegas,

Estamos enviando aos caríssimos confrades e confreiras um CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DA UBE-2012, para que possamos
melhorá-lo com sugestões na primeira reunião do ano logo no começo de
Fevereiro (ver no Calendário).

Cordialmente,
Eduardo Gosson



UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES - UBE/RN
CALENDÁRIO/2012

. Janeiro
02 - Posse da Diretoria Escritores Unidos
12 - Missa de 7º Dia do Sócio Fundador Enélio Lima Petrovich

. Fevereiro
02 - Reunião de Planejamento do ano de 2012

. Março
14 Dia da Poesia no RN (mesa redonda)
(Plinío Sanderson, João Batista de Morais Neto e Diógenes da Cunha Lima)
Moderador: Eduardo Gosson
14 - Lançamento do livro Ressaca da Sócio Efetiva Águida Maria Mousinho Zerôncio - Coleção de Antonio Pinto de Medeiros - pela editora Nave da Palavra
22 - Lançamento do livro Chão dos Simples (adaptado para o Teatro) do Sócio Fundador Manoel Onofre de Souza Júnior – Coleção Eulício Faria de Lacerda - pela editora Nave da Palavra
29 - Assembléia Geral Ordinária

. Abril
05 - Reunião da Diretoria da UBE
12 - Lançamento do jornal O Galo

. Maio
03 - Reunião da Diretoria da UBE
31 - Lançamento do livro A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS do Sócio Efetivo Ormuz Barbalho Simonetti - Coleção Eulício Faria de Lacerda - pela editora Nave da Palavra.

. Junho
07 - Reunião da Diretoria da UBE
28 – Lançamento do livro O Velho Imigrante do Sócio Fundador Carlos Roberto de Miranda Gomes - Coleção Eulício Faria de Lacerda – pela editora Nave da Palavra

. Julho
05 - Reunião da Diretoria da UBE
25 - Dia do Escritor (mesa redonda)
25 - lançamento do livro No ventre do mundo do Sócio Efetivo Paulo de Macedo Caldas Neto - Coleção Eulício Faria de Lacerda - 1ºlugar do Prêmio Escritor Eulício Faria de Lacerda 2011 - pela editora Nave da Palavra

. Agosto
02 - Reunião da Diretoria da UBE
14 O papel das UBEs na democratização do livro e da leitura ( 53 anos de fundação da UBE/RN)
(Francisco Alves Sobrinho, Pedro Vicente e Nelson Patriota)
Moderador: Eduardo Gosson
30 - Lançamento do livro A Torre Azul, do Sócio Efetivo Horácio Paiva -Coleção Antonio Pinto de Medeiros - pela Editora Nave da Palavra

. Setembro
06 - Reunião da Diretoria da UBE
13 - lançamento do livro do livro Nos contornos do Rio Potengy do Sócio Efetivo Manoel Marques Filho - Coleção Eulício Faria de Lacerda - pela editora Nave da Palavra
20 - lançamento do livro UNS POTIGUARES do Sócio Fundador Nelson Patriota - Coleção Eulício Faria de Lacerda - pela editora Nave da Palavra
27 - Assembléia Geral Extraordinária
. Atualização Estatutária

. Outubro
04 - Reunião da Diretoria da UBE
29,30 e 31 - V Encontro Potiguar de Escritores - V EPE
31 - Lançamento do livro História do Poder Judiciário do RN do Sócio Fundador Eduardo Gosson - Coleção Enélio Lima Petrovich - pela editora Nave da Palavra

. Novembro
01 - Reunião da Diretoria da UBE
29 - lançamento do livro Balata da Sócia Efetiva Maria Rizolete Fernandes - Coleção Antonio Pinto de Medeiros - pela editora Nave da Palavra

. Dezembro
06 - Reunião da Diretoria da UBE
13 - lançamento da Obra Completa de Eulício Faria de Lacerda
20 - Jantar de Confraternização dos sócios da UBE
Natal/RN, 13 de Janeiro de 2012

Eduardo Antonio Gosson
Presidente